quinta-feira, 31 de julho de 2014

Champagne Veuve Cliecquot Yellow Label Brut

“Bebo champanhe quando estou alegre e quando estou triste. Algumas vezes, bebo quando estou sozinha. Se estou acompanhada, considero-o obrigatório. Bebo uns golinhos quando estou com fome. Fora isso, não toco nele — a não ser, é claro, que esteja com sede”.
 
Lilly Bollinger

Quisera esta frase ser  uma realidade para nós meros mortais, infelizmente não é, por uma simples razão: o preço de uma garrafa deste célebre líquido. Mas, nos momentos que estamos alegres, na companhia da pessoa amada e que escolhemos passar o resto de nossa vida o champagne é obrigatório e pensar em cifras é terminantemente proibido.
 
Abri uma garrafa do Champagne Veuve Cliecquot Yellow Label Brut para celebrar o dia em que eu e Fernanda passamos a ser um só, que firmamos um pacto para o resto de nossas vidas, que nada mais foi que o dia mais especial de nossas vidas.
 
A Veuve Cliecquot é umas das mais antigas e famosas casas de champagne, suas garrafas são facilmente distinguidas pelo seu rótulo laranja. Fundada em 1772 por Philippe Clicquot-Muiron, Veuve Clicquot desempenhou um importante papel no estabelecimento da champagne como bebida escolhida pela nobreza e pela rica burguesia europeia. Situada em Reims, Veuve Clicquot faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy de artigos de luxo desde 1987.
 
Apesar de fundada por Philippe Clicquot-Muiron, foi a Nicole-Barbe Ponsardin, esposa do seu filho: François Clicquot, que levou a empresa ao patamar dos dias de hoje. Pois a morte de seu marido em 1805, deixou-a viúva (veuve em francês) e no controle da companhia. Até aquele momento, a companhia dividia suas atividades entre a produção de champanhe, serviços bancários e comercialização de lã. Sob comando de Madame Clicquot, a companhia concentrou seu foco inteiramente na produção de champagne
 
Durante as Guerras Napoleônicas, foi bem sucedida exportando sua champagne e estabelecendo-a nas cortes reais. Na corte imperial brasileira, remessas desta champagne foram enviadas por encomenda ao imperador Pedro II.

O Champagne Veuve Cliecquot Yellow Label Brut é fruto do assemblage de 50 a 60 diferentes vinhos, coposto por 50-55% de pinot noir, 15-20% de pinot meunier e 28-33% de chardonnay. A perenidade do estilo da Maison são garantidos pela utilização de vinhos reserva na proporção de 25-40%.
 
E a análise do champagne resume-se a: que cada uma das pequenas borbulhas que percorriam o belo líquido transformem-se em sorrisos, alegrias, força para suportar os momentos difíceis e multiplique-se em amor até que a morte nos separe.

O Rótulo

Vinho: Veuve Cliecquot Yellow Label Brut
Tipo: Champagne, Espumante
Castas: Pinot Noir (50%), Chardonnay (30%) e Pinot Meunier (20%)
Safra: Não safrado
País: França
Região: Champagne
Produtor: Veuve Cliecquot
Enólogo: Jacques Péters
Graduação: 12%
Onde comprar em Recife: RM Express
Preço: R$ 210,00
Temperatura de serviço: 8º
Pontuações: 92pts WS (2012)

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Vale dos Vinhedos em 1 dia

Seguindo nossa viagem pela Serra Gaúcha partimos para Caxias do Sul para podermos ficar mais próximo da Região do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Nossa meta era visitar algumas vinícolas no período da tarde, porém caiu um temporal e não tivemos outra opção senão ficar em Caxias.
 
Com a melhora do clima chuvoso botamos o pé na estrada e partimos para Bento Gonçalves na manhã seguinte. Pegamos algumas informações no Turismo Bento, um posto de atendimento ao turista bem na entrada da cidade, próximo ao Pórtico.
 
Mapas na mão partimos para o Vale do Rio das Antas, onde fica a Vinícola Salton e um dos locais mais apreciados da região em virtude de sua paisagem natural ímpar, repleta de vales, rios e montanhas exuberantes.

Salton
 
Foi pela Vinícola Salton que iniciamos nossa maratona e por lá recomendamos que todos o façam. A empresa possui um qualificado atendimento ao público e oferece programas customizados de visitação, que iniciam às 9h30min e vão até às 17h.

 
Fomos guiados por profissional da área de Enologia e Turismo, a visitação foi fantástica, ímpar, impecável... Conhecemos as instalações de uma forma única iniciando por um vinhedo de Cabernet Sauvignon de 25 anos de idade situado bem a frente da belíssima sede e usado para teste de novos produtos para futuramente serem aplicados nos vinhedos.


Um dos destaques, que torna a Salton uma atraente opção turística é a facilidade de se passear pela vinícola, onde exclusivas passarelas aéreas foram construídas para possibilitar ao visitante acompanhar todo o processo produtivo de recebimento, elaboração, engarrafamento e amadurecimento dos produtos.

 
Durante a visita, além da passear pela área de produção fomos surpreendidos pelo talento de artistas da região, que reproduziram no teto pinturas que retratam o vinho em diferentes momentos da história da família.


A visita finda com uma degustação opcional no valor de R$ 10,00, os quais são revertidos para a compra de produtos na loja da vinícola. Como eu estava dirigindo só a Fernanda participou da prova de 7 diferentes rótulos: Salton Lunal Frisante, Salton Intenso Merlot-Tannat, Salton Talento, Salton Classic Cabernet Franc-Merlot-Ancellota Suave, Brasil Salton Intenso, Salton Moscatel e Salton Intenso Branco Licoroso.


Marco Luigi

Nossa segunda parada foi a pequena, mas muito agradável e elegante Marco Luigi, um vinícola familiar que tem sua história marcada pela chegada ao Brasil o patriarca Marco juntamente com seu filho Luigi.

Motivado pelo sonho e pelo amor ao bom vinho, surgiram de dentro da mata virgem os primeiros parreirais, plantados com mudas trazidas da própria Itália pelo patriarca da família, que produziram uvas de excelente qualidade e originaram os primeiros vinhos artesanais, primeiramente para consumo próprio.

Antiga sede da Vinícola.
Com o nascimento de seu neto, Marco Luigi, que herdou o amor e conhecimento pelo vinho, a produção de uvas aumentou, os vinhos passaram a ser comercializados na região e o sonho do patriarca tornou-se realidade. Com o tempo, Marco Luigi passou a ser reconhecido pela qualidade de seus vinhos e em 28 de Agosto de 1946 registrou a Vinícola e prosseguiu sua caminhada na arte do vinho.
 
 
Fomos recebidos por Franciele e Davi, que nos apresentou a vinícola, iniciando pelos parreirais e um pouco sobre como era a produção, passando pela vista externa da antiga casa do patriarca e da vinícola e findando pela atual sede, linha de produção e caves de amadurecimento.

Aqui é o paraíso: cave onde repousam as safras mais antigas.
Nossa visita terminou com a degustação dos vinhos: Marco Luigi Reserva Chardonnay, Marco Luigi Tributo Baginbox, Marco Luigi Tributo Touriga Nacional, Marco Luigi Reserva Marselan, Marco Luigi Grande Reserva Brut, Marco Luigi Tributo Brut, Marco Luigi Tributo Prosecco, Marco Luigi Tributo Demi-Sec e Marco Luigi Reserva Moscatel. Este serviço custa R$ 12,00 por pessoa e dá direito a uma taça personalizada.

Casa Valduga

Partimos para outra gigante: a Casa Valduga um empreendimento exemplar e de uma estrutura impecável que inclui além da vinícola, a Villa Valduga (complexo enoturístico com Enoboutique, Restaurantes e Pousadas) e a Casa Madeira (uma empresa artesanal, que elabora produtos 100% sadios e naturais, tais como: Geléias, doces e vinagres Balsâmicos à base de vinho).


A visita pelas instalações da vinícola inicia com um vídeo institucional que conta um pouco da história da empresa e de como são produzidos os vinhos. Depois seguimos para um mini museu onde estão o primeiro Cabernet Sauvignon e o primeiro trator da família. O passeio continua pelas caves de amadurecimento de tintos e brancos, de fermentação de espumantes e pela linha de produção, onde os vinhos são engarrafados.

O uso dessas belas toucas é obrigatório enquanto dentro da área
de produção para evitar contaminação.

 
O destaque da visita fica para a degustação dos vinhos, que é realizada bem no meio das caves onde repousam as garrafas e barricas de carvalho. Nos foram servidos os vinhos: Casa Valduga Identidade Premium Chardonnay, Casa Valduga Leopoldina Premium Merlot, Casa Valduga Identidade Premium Pinot Noir, Espumante Casa Valduga Reserva Brut e Espumante Casa Valduga 130.

 
Miolo

Fazemos aqui um parêntese para falar sobre a visita a Vinícola Miolo, um parêntese porque na realidade a visita a esta foi realizada como parte do passeio que fizemos na Maria Fumaça. Contudo, com uma boa organização e gerenciamento do tempo é possível incluir ela no roteiro de visitas de um dia pelo Vale dos Vinhedos.


Aqui a visita inicia-se pela sala que ficam as pipas onde ocorria o processo de fermentação, seguindo pelos tanques de inox e passando pela fantástica cave onde estão as barricas de carvalho, que para nós é o ponto alto da visita a Miolo, pois no ar pairam os deliciosos aromas do carvalho. Em seguida o enólogo nos guiou pelas caves onde os vinhos amadurecem já em garrafas e os espumantes passam pela segunda fermentação.

  

Outro ponto alto da visita é a degustação, a qual ocorre em uma belíssima sala desenhada especialmente para este fim, onde as bancadas ficam montadas e preparadas para uma ideal análise dos vinhos. Aqui degustamos: Miolo Reserva Chardonnay, RAR Tinto, Espumante Brut Cuvée Tradition, Espumante Demi-sec Cuvée Tradition, Testardy Syrah (esse é do Vale do São Francisco) e Lote 43.

Uma beleza de sala de degustação.

Don Laurindo

A parada agora é em outra vinícola familiar e que era uma das que mais ansiávamos visitar. A Don Laurindo é uma vinícola boutique que tem uma pequena produção, porém de vinhos com grande potencial de envelhecimento.


A história desta simpática vinícola iniciou em 1887, quando, procedente de Zévio, pequeno povoado na província de Verona, norte da Itália, chega a Bento Gonçalves Marcelino Brandelli. Em 1946, Cezar, filho de Marcelino, com sua família, adquiriram terras na localidade Oito da Graciema, onde se consolidaram na produção de uvas e vinhos, muito apreciados pelos vizinhos e amigos.


Esta tradição e a arte foram transmitidas de pai para filho. Laurindo, filho de Cezar, esmerou seus conhecimentos juntamente com o filho Ademir que formou-se em enologia e passaram a produzir e a elaborar vinhos finos de castas nobres. Em 1991 Laurindo resolveu institucionalizar a venda de seus vinhos, criando a Vinhos Don Laurindo LTDA.


As instalações nos foram apresentadas por Lucas Brandelli, filho de Ademir Brandelli, que nos explicou brevemente como são produzidos os vinhos e nos levou para a sala de degustação e loja, que ficam bem ao lado das caves onde os vinhos amadurecem em barricas de carvalho e próxima de onde repousam vinhos com 20 - 30 anos de idade.

Por trás destas grades repousam alguns tesouros.
Pela visita e degustação dos vinhos paga-se uma taxa simbólica de R$ 15,00, que é dispensada caso os visitantes adquiram algum produto na vinícola.

Cave de Pedra

Próxima parada: Cave de Pedra, uma jovem vinícola, fundada em 1997, com uma belíssima sede cosntruida em pedra basalto inspirada nos castelos medievais, que além de ser belo e exótico para a região, ajuda a manter uma temperatura mais amena ideal para o amadurecimento dos vinhos.


A vinícola elabora um volume reduzido de vinhos e espumantes, a menor produção dentre as que visitamos, em uma média de 1000 garrafas por vinho. A especialidade é a elaboração de vinhos espumante pelo métodos champenoise.


Além deste diferencial da pequena produção os apaixonados pelo produto da fermentação do fruto das videiras podem casar-se nas instalações... imagine só ver sua noiva chegando ao altar passando pelas caves de amadurecimento... um sonho, não?

 
Fique atento ao horário de funcionamento: a vinícola fecha às 17h, mas a última visitação inicia-se às 16h; após este horário só é possível visitar a loja.
 
Vinhedo em estado de dormência, repondo os nutrientes e preparando-se
para a nova safra.

Lidio Carraro

Quando a noite já estava por chegar aportamos na última vinícola de nossa maratona: a Lidio Carraro, que ganhou imensa notoriedade por ter sido escolhida pela FIFA para ser a produtora oficial do vinho da Copa do Mundo de 2014, o Faces (tinto, branco e rosé).


A Lidio Carraro é uma vinícola boutique e sua história remota para o ano de 1875 com a chegada dos primeiros imigrantes italianos, porém só em 2001 ocorre, após muitos anos de estudo, a fundação da empresa.

Uma das marcas registradas da Carraro é a de que nenhum de seus rótulos passa por amadurecimento em barrica de carvalho com o intuito de manter as características das uvas. A partir dos parreirais do Vale dos Vinhedos é produzido apenas o Lidio Carraro Grande Vindima Quorum, um corte das castas Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Tannat. Os demais rótulos são provenientes de uvas dos seus 200 hectares em Encruzilhada do Sul.

Ao contrário de todas as outras vinícolas a visita desta é realizada através de uma exposição audiovisual, onde um dos funcionários nos passa a história da vinícola e de como são produzidos os vinhos. Ao fim da exposição passamos para a degustação dos vinhos: Faces Branco, Faces Tinto, Agnus Merlot, Elos Touriga Nacional-Tannat e Lidio Carraro Grande Vindima Merlot 2006.


Fomos muito felizes em cada uma das visitas que fizemos e, para um dia, creio que tenhamos batido um record e mesmo não tendo visto tudo que queríamos voltamos de lá muito satisfeitos e já sonhando voltar e passar por todas vinícolas que não pudemos visitar.

Elemento radioativo pode ajudar a identificar idade dos vinhos

Uma técnica que identifica a idade dos vinhos a partir da identificação de elementos radioativos, como o césio-137, presentes no meio ambiente desde 1945, ano do primeiro teste de armas nucleares vem sendo desenvolvida nos últimos anos e ela pode tornar mais fácil a identificação das safras e autenticidade dos vinhos.
 
De acordo com o professor do departamento de engenharia nuclear da Universidade da Califórnia, Peter Hosemann, o césio-137 provem de testes nucleares e é depositado pelo solo, chegando às plantas e frutos através de suas raízes. “No caso do vinho, pequenas quantidades do elemento se introduzem nas uvas e ficam presas no líquido durante o processo de engarrafamento”, explicou. “Provavelmente, todo o vinho engarrafado depois de 1945 contém traços do elemento”, completou.
 
Pesquisadores da Agricultural University of Athens concordam com a eficácia dessa técnica. Tal visão está relatada em um artigo publicado em 2012 em que determinavam a origem geográfica dos alimentos ao analisar elementos raros presentes nos solos, como partículas radioativas.
 
De acordo com o artigo, as diferenças dos elementos de alimentos coletados de diferentes regiões têm sido correlacionadas, não só com as condições climáticas, mas também com as práticas culturais utilizadas nas vinhas, bem como nas tecnologias usadas no processo de vinificação.
 
Os cientistas estão otimistas com a técnica por conta de sua capacidade de auxiliar no combate à fraude de alimentos raros e bebidas. “A análise de isótopos como principal elemento torna o método muito robusto e à prova de falsificação, uma vez que uma modificação artificial é muito difícil”, explicou um artigo publicado na revista Food Chemistry, em 2013.
 
Fonte: Revista Adega

Aula show de cozinha francesa no La Comedie

Aconteceu nesta última terça-feira, no Bistrot La Comedie, na Aliança Francesa localizada no bairro do Derby, a primeira aula show de cozinha francesa realizada pela Faculdade Boa Viagem com o intuito de promover o relançamento da pós-graduação em Gastronomia, com a participação e ministração da chef de cozinha Luciana Sultanum, formada pelo Institut Paul Bocuse, em Lyon,na França e que faz parte corpo docente do curso.
E o blog Vinhos de Minha Vida não poderia deixar de comparecer e registrar esse momento. Quando chegamos ao local fomos recepcionados com uma pasta contendo todo o conteúdo da pós-graduação e uma taça do espumante Casa Perini Brut para ficarmos mais a vontade até que começasse a aula. Inicialmente  o especialista em cerimônias diplomáticas Sérgio Poggi ministrou uma breve aula sobre como montar uma mesa francesa para convidados e tudo que é necessário para o mise en place Em seguida tivemos a aula sobre a entrada, prato principal e a sobremesa e sendo encerrado com a explicação sobre do curso.
Bom, vamos as comidas oferecidas no evento!
Para a entrada foi servido pequenos pedaços de queijo de cabra maçaricado acompanhado de figo caramelizado, nozes tostadas salteadas e torradas com amêndoas.

No prato principal, saboreamos pedaços de lombo de cordeiro ao molho da própria carne acompanhado de inhoque de inhame e por cima um refolgado de shitake com aspargo.

E para a finalização a sobremesa foi uma mousse de chocolate, por cima um chantilly de café, ao lado bananas carameladas e calda de caramelo caseiro em cima.


Um momento único compartilhado com amigos, saboreando excelente comida e de quebra adquirindo conhecimento! Combinação perfeita!
Por Fernanda Pontes
Estudante de Gastronomia

terça-feira, 29 de julho de 2014

Qual o tipo de vinho que provoca mais enxaqueca?

Estudo realizado pelo Centro de Avaliação e Tratamento da Dor de Cabeça do Rio de Janeiro apontou que o vinho de uvas Cabernet Sauvignon provoca menos enxaqueca que vinhos de outras uvas como Malbec ou Tannat.



Fonte: CBN

Aplicativo ensina usuários a escolher vinho

Um novo aplicativo para iPhone ensina usuários a escolher que vinho tomar em um restaurante. O WineGlass é um app que possibilita as pessoas buscarem informações sobre vinhos ao simplesmente tirar uma foto da carta de vinhos de um restaurante utilizando o smartphone.
 
Segundo o site da empresa, a ideia do app surgiu após uma visita, dos irmãos americanos Roddy Lindsey (ex engenheiro de programação no Facebook) e Alec Lindsey, a um restaurante na cidade de Moscou. Eles não conseguiram identificar os vinhos no menu, nem mesmo o tipo de uva ou coloração (tinto, branco, verde ou rosé). Acabaram escolhendo o segundo mais barato e tendo a ideia de criar uma ferramenta para não passar mais por esse problema.
 
Custando US$ 4,99 (o equivalente a R$ 11) na loja de aplicativos da Apple, a App Store, o novo aplicativo busca em um banco de dados as informações dos vinhos.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Pasteurização à frio pode ser alternativa ao uso de dióxido de enxofre no vinho

Com o tempo, o dióxido de enxofre (SO2) tornou-se o conservante predileto dos vitivinicultores, uma vez que a pasteurização ficou fora de questão por destruir os componentes do vinho e, consequentemente, alterado sua cor e sabor. No entanto, o SO2 não está livre de controvérsias, e alternativas vem sendo analisadas em projetos da União Europeia (UE).
 
Inadequadamente utilizado, o dióxido de enxofre pode causar alergias e asma. Por essa razão, a União Europeia exige que o SO2 seja listado no rótulo dos vinhos como ingrediente. Agora, porém, a UE está financiando um novo projeto que pode tornar o uso do dióxido de enxofre desnecessário.
 
A pasteurização à frio foi originalmente desenvolvida para preservar as características dos sucos de fruta, mas hoje, com apoio do Stuttgart’s Frauenhofer Institute, na Alemanha, está sendo testada no vinho. O método envolve a dissolução de um gás inerte sobre pressão, que depois a pressão é bruscamente reduzida.
 
De acordo com a Dra. Ana Lucía Vásquez-Caicedo, os próximos planos são construir uma instalação móvel, que permitirá à técnica ser testada em caves. “Enzimas oxidantes indesejadas são desativadas, enquanto nem os ingredientes sensíveis à temperatura, nem a cor e o sabor serão alterados”, explicou ela.
 
Fonte: Revista Adega

Rolha de cana-de-açúcar

Em abril de 2013, a empresa Nomacorc anunciou o lançamento de rolhas feitas de cana-de-açúcar – na verdade, de um polímero derivado dessa planta renovável – para criar uma linha chamada Select Bio.
 
Até então, apesar de alguns produtores terem dito que adotariam o novo tipo de vedante, somente agora uma vinícola norte-americana definiu que usará a rolha em seus vinhos.
 
A Avalon Winery decidiu que suas mais de 240 mil caixas de seu vinho Cabernet Sauvignon irão receber a nova rolha. “A mudança de um produto à base de petróleo para um produto à base de plantas foi muito atraente para nós”, contou a vice-presidente executiva de marketing vinícola, Lisa Ehrlich.
 
A empresa já adotou outras medidas ecológicas, como a instalação de um sistema de cogeração solar de 232 quilowatts para aquecer a água e proteger um fluxo de desova de salmão adjacente. Como outros dispositivos de fecho da série Select Bio, a nova rolha é apresentada como opção sustentável por ser reciclável. “Para nós, não é apenas uma solução verde, mas uma solução com qualidade” informou Lisa.
 
Fonte: Revista Adega

sábado, 26 de julho de 2014

Congresso online sobre vinhos

O 1º Congresso Nacional de Apreciadores de Vinhos – o Conavinho – vai buscar a aproximação do público com pouco conhecimento sobre a bebida, mas com muito interesse sobre o assunto. O evento irá acontecer de 4 a 10 de agosto e será totalmente online. A inscrição é gratuita.
 
“Muitas pessoas não têm tempo para fazer cursos nesta área, por isso este congresso será uma ótima alternativa para quem quer aprender mais. A ideia é proporcionar aos participantes como apreciar uma boa taça, seja sozinho, acompanhado de um bom livro ou em uma refeição com a família e amigos”, afirma o organizador do congresso, Marcelo Vargas.
 
O Conavinho terá palestras 26 especialistas que irão abordar assuntos como terroirs, harmonizações, indicações geográficas entre outros assuntos. Para assistir cada palestra, é preciso ter um dispositivo (computador, tablet ou celular) com acesso à internet e entrar na sala virtual no dia e hora marcados.
 
Os interessados podem se inscrever no site do evento e terão a permissão de conferir todas as palestras. Os participantes irão receber um aviso por email um pouco antes de cada apresentação. Confira todas as palestrantes aqui.
 
Fonte: Pautas de Guarda

Manipulação genética no vinho

 
Não é fácil discorrer sobre um tema que desperta tanto medo e incômodo, tanta paixão e perturbação. O tema é freqüentemente debatido em surdina, quase a meia-luz, dissimulado e camuflado sob a suavidade de um sussurrar, sempre subjugado ao desejo de não querer levantar qualquer ondulação, de não perturbar o consenso quase universal de grande parte da sociedade científica. Ou então, por oposição direta à contemporização douta, o tema é envolvido num discurso repleto de agitação e hiperbolizações, inflexões de alertas que sobressaltam para os perigos imediatos e futuros de pretender condicionar a natureza.
 
Discursos suportados quase invariavelmente num registo meio histérico que se deixa enredar nas emoções mais primitivas, inflamando o discurso com alertas de alarme social, estridores desequilibrados que gostam de agitar os medos mais grosseiros e ancestrais da civilização, por vezes em desvarios pouco transparentes e pouco ou nada perspicazes. A manipulação genética é uma controvérsia perante a qual poucos conseguem permanecer indiferentes ou simplesmente neutrais, um assunto que desperta amores, receios e desconfianças à maioria da população e, por inerência, também ao grupo mais restrito que gravita em redor do vinho, sejam eles enófilos, críticos, enólogos ou produtores.

Curiosamente, apesar do debate mais ou menos insistente que a sociedade mantém sobre a manipulação genética em elementos vegetais e animais, pouco se fala, pouco se questiona e pouco se transmite sobre a investigação e eventuais práticas de manipulação genética sobre a videira e, por causa direta, da sua consequência no vinho. Não será razoável acreditar que, apesar de pouco se falar sobre o assunto, e apesar da ausência quase total de discussão sobre os seus efeitos na vinha e no vinho, este universo se mantenha imune a experimentações de manipulação genética. A vinha e o vinho não serão naturalmente motivos de excepção para o interesse industrial, financeiro e comercial que a indústria biológica detém sobre a manipulação genética e emissão e comercialização das patentes respectivas.

Existem estudos sobre as várias vertentes da manipulação genética e a prática está sancionada e regulamentada pela União Europeia. A investigação segue em velocidade de cruzeiro dentro da União Europeia. Mas são alguns dos países do novo mundo, com os Estados Unidos da América à cabeça, que lideram as investigações do setor, abraçando com fervor esta nova perspectiva da viticultura e enologia, uma tendência simultaneamente inovadora e assustadora.

A oposição aos avanços da ciência e experimentação nesta área é severa, sendo liderada por um grupo relativamente alargado de produtores, alguns deles brilhantes e mundialmente famosos, maioritariamente de origem francesa e italiana. Produtores que insistem na manutenção e preservação da diversidade e biodiversidade da vinha, produtores que defendem acaloradamente a manutenção e supremacia dos valores da natureza sobre o critério mais arbitrário e economicista do homem. O tema é claramente fraturante e os pontos de vista de cada um dos lados da barreira moral e científica são naturalmente antagônicos.

Os correligionários da manipulação genética aventam princípios filosóficos que por vezes se misturam com princípios ecológicos ou outros de índole mais prática que incluem a facilidade na luta contra as pragas da vinha, aliviando deste modo a necessidade de recurso a pesticidas e outros tratamentos sanitários potencialmente agressivos para o ambiente. A investigação e manipulação genética de estirpes de leveduras que permitam fermentações e maturações extremamente rápidas que possam potenciar a rentabilização das operações na adega é outro dos grandes capítulos de interesse para os partidários ativos da manipulação genética.

Os detratores apontam para o perigo da perda de biodiversidade e para os riscos potenciais a que o desconhecido sempre remete. Independentemente das posições deontológicas e morais que cada um advogue, independentemente das posturas pessoais, a perda da biodiversidade é claramente um elemento em risco nesta disputa. A manipulação genética e o investimento científico são aplicados a um número muito reduzido de castas e leveduras, as mais populares e mais utilizadas, com as inevitáveis e indecorosas tentativas de registo de patentes de novas variantes genéticas. Os custos incrivelmente elevados inerentes a este tipo de investigação impedem que o desenvolvimento seja aplicado a toda e qualquer casta que se anuncie.

Corremos, pois, o grave e verosímil risco de a investigação se basear em pouco mais de uma dezena de castas, as mais mediáticas e conhecidas do grande público, reduzindo quase a zero o resultado de séculos de evolução da natureza. Por outras palavras, incorremos no perigo muito real da padronização e normatização do vinho, na transformação do vinho num produto igual e uniformizado, num produto meramente industrial e previsível sem relação direta com os elementos e com o terroir. Corremos o risco de perder um patrimônio ampelográfico valiosíssimo desprezando a diferença e a originalidade, risco ainda mais evidente para os vinhos portugueses que vivem da originalidade das castas nacionais.
 
A manipulação genética poderá não limitar o seu raio de ação à proteção perante doenças crônicas. Poderá também funcionar como potenciador de aromas e comportamentos vegetativos não inatos, acrescentando méritos aromáticos e gustativos ausentes da casta. O risco de converter o vinho numa bebida sem correlação direta com a vinha é um perigo real que nem sempre é percebido. Estaremos então próximos do primeiro vinho produzido com uvas geneticamente modificadas? Provavelmente não, tendo em conta uma opinião pública maioritária na rejeição do conceito e filosofia intrínsecas. Mas o futuro parece abrir portas a esta opção, uma tendência quase inevitável, mesmo que temida e rejeitada por muitos.
 
Por Rui Falcão
Fonte: Fugasvinhos

Serra Gaúcha propõem jeito diferente de degustar vinhos

Na Serra Gaúcha, faz frio abaixo de 0ºC e dificilmente passa dos 20ºC. Nas estradas de Flores da Cunha, a 120 quilômetros de Porto Alegre, a paisagem escondida no nevoeiro, revela quilômetros de parreirais. É de lá que sai o vinho que nesta época descansa nas barricas de carvalho.

As vinícolas da região abrem as portas para quem quer saber como os vinhos são elaborados. Uma delas, no interior de Bento Gonçalves, convida os turistas pra uma degustação às cegas. Em outra, a própria natureza inspira o passeio, já que nessa época do ano os parreirais se preparam para dar novos frutos, que se transformarão em novos vinhos. São justamente eles que se transformam em cenários para experiências bem diferentes, como degustar uma refeição romântica, em uma tenda, com um edredom e, claro, regada a vinho.
 
Em uma vinícola de Pinto Bandeira, o turista pode ficar em um casarão de 1930. Tem até banheira de hidromassagem com vista para os vinhedos. Para distrair os visitantes, há opção de passeios de jipe e de bicicleta pelos parreirais.

Não é só o clima da região que lembra a Europa. Nos restaurantes coloniais, a sopa, as massas e o galeto acompanham o vinho. Tudo com muita música italiana para encerrar o passeio.

Fonte: G1

Vinho rua abaixo

O rompimento de um cano de PVC do vinhoduto que liga a matriz da vinícola Aurora com a unidade 2, em Bento Gonçalves, gerou uma cena curiosa na Serra Gaúcha, na quarta-feira: a bebida se espalhou pelas ruas da cidade. Conforme o jornal local, o abastecimento foi rapidamente interrompido para evitar danos.
 
A vinícola deverá realizar a abertura da rua 13 de maio para localizar o vazamento, cuja causa ainda será investigada. Chega a passar pelo vinhoduto cerca de 200 mil litros da bebida por mês.
 
Imagens do vinho percorrendo a cidade, que se espalhou ainda mais rápido devido a chuva, virou um hit na internet. Milhares de usuários compartilham dizendo que Bento Gonçalves, por sua tradição na produção de vinhos, é “o único lugar do mundo onde isso poderia ocorrer”.
 
Fonte: Jornal do Comércio

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vinícola no centro de Los Angeles

Um enólogo californiano espera arrecadar até US$ 2 milhões em financiamento para construir uma vinícola urbana em Los Angeles. A intenção de Abe Schoener é instalá-la na Central Avenue, em uma área que estava quase abandonada há alguns anos e agora tem se revitalizado.
 
As uvas que serão utilizadas na produção de seus vinhos virão de regiões como “vinhas não reconhecida no leste e norte das colinas de San Diego, das montanhas de Santa Mônica e do Rancho Cucamonga, em San Bernardino”. “Existem muitas variedades boas nessas localidades”, explicou Schoener.
 
Schoener está à procura de um edifício industrial para abrigar sua adega e de financiamentos vindos de "pessoas do tipo que investem em restaurante". De acordo com ele, o valor das ações que procura é de, no mínimo, US$ 120 mil.
 
Detalhando como será projetada a vinícola, Schoener informou que as vinhas estão inicialmente planejadas para serem plantadas na encosta do rio Los Angeles, no centro da cidade. “Los Angeles é o berço do vinho californiano. As primeiras vinhas foram plantadas aqui antes mesmo da corrida do ouro, em 1820”, relembrou. Ainda sobre a vinícola, Abe contou que ela será aberta ao público. “A sala de degustação, nesta parte de Los Angeles, será vibrante”, contou.
 
O plano de Schoener evidencia uma tendência em crescimento no que diz respeito a projetos de vinificação no coração das grandes cidades. Vinícolas urbanas já existem em San Francisco, Nova York e Londres. Para que seu projeto seja concretizado, contudo, ele espera que até setembro tenha levantado US$ 2 milhões em financiamento.

La Chamiza Polo Profesional Cabernet Sauvignon 2012

Continuo apostando nos exemplares de Cabernet Sauvignon argentinos abaixo dos 50 pilas e até agora tenho ganho. A última garrafa aberta nesta linha foi o Polo Professional 2012 da Finca La Chamiza.
 
A Finca La Chamiza está posicionada na bela paisagem aos pés da Cordilheira dos Andes, no Vale do Maipú, em Mendoza, a  é uma vinícola relativamente pequena, com produção anual próxima de 800 mil garrafas/ano, considerando-se todos 11 tipos de vinhos ali produzidos.

Fundada em área histórica, de um antigo haras, onde o jogo de pólo foi introduzido na Argentina, La Chamiza oferece vinhos de alta qualidade e com a mesma elegância ímpar que marca este esporte. Seus vinhos nascem sob os Andes em vinhedos de primeira linha cortados pelo rio Mendoza, que traz as águas do degelo e os minerais da Cordilheira.
 
Visualmente o vinho apresentou cor rubi escuro com matizes púrpura e lágrimas finas e rápidas. No nariz aromas marcantes de frutas vermelhas, pimenta, notas de baunilha, chocolate cravo, café e elegante tostado. Em boca mostrou bom corpo com taninos potentes, porém domados. Repetiu as notas olfativas  e repetiu as notas olfativas em boca. Final de boca de boa intensidade com a fruta, o café e o tostado aparecendo no retrogosto.

Eu e Fernanda degustamos esse belo exemplar de cabernet argentino durante o jogo  Argentina e Irã, para torcer, é claro, contra a Argentina. Para nós o vinho deu super certo, uma pena que não ocorrido o mesmo para o Iirã.

O Rótulo

Vinho: Polo Profesional
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2012
País: Argentina
Região: Mensoza
Produtor: Finca La Chamiza
Graduação: 14%
Onde comprar: Wine
Preço: R$ 32,00
Temperatura de serviço: 16º

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Os encantos da Serra Gaúcha

Hoje inicio uma nova etapa no Vinhos de Minha Vida: Fernanda, que já me apoiava muito e escrevia a Coluna Casal Perfeito, passa a ser co-autora e escreverá também nas outras seções do blog.

E como marco inicial dessa nova fase passaremos a publicar aqui uma nova coluna: Mochila nas costas - partiu, que pode ser facilmente encontrada dentro do seção Especiais na coluna a direita do blog. Então, se você é um apaixonado por viagens não pode deixar de passar por lá  e conferir todas as nossas dicas.
 
Arrume a mochila e parta conosco nessa viagem! Iniciaremos com as incríveis Gramado e Canela, duas belas e simpáticas cidades encrustadas na encantadora Serra Gaúcha.
 
As duas cidades estão separadas por cerca de 7 quilômetros, mas esta é uma divisão praticamente imaginária tamanha é a simbiose entre os municípios. Elas ficam a cerca de 110 quilômetros da capital Gaúcha e partindo de lá as opções são inúmeras: ônibus (saem direto do aeroporto), transfers (através de agências de viagens, mas atenção, pois eles devem ser contratados com 72 horas de antecedência) e aluguel de veículo.
 
Deleite-se com as encantadoras paisagens de Canela
 
Canela é marcada pela tranquilidade e muitas opções de lazer e descanso. Belos parques com inúmeros atrativos turísticos, que usam como cenário belezas naturais, matas nativas, ar puro, o cantar dos pássaros e belas estruturas construídas para bem receber, proporcionando momentos de paz, diversão e lazer.
 
Passear pela cidade e observar a arquitetura e as lojas é um bom início, lá no centro da cidade você encontra a Catedral de Pedra, uma igreja com belíssima arquitetura, no estilo gótico inglês, que vale o registro.
 
Depois a dica é seguir rumo aos parques, que não são poucos e um melhor que outro. Seguindo a rota o primeiro é o Terra Mágica Florybal, para aqueles que estão com crianças ou aqueles adultos fissurados em dinossauros.
 
Mais adiante começam os mais belos parques para quem quer realizar trilhas, escaladas, um passeio de tirolesa ou simplesmente contemplar a paisagem e realizar um piquenique romântico, destacando-se o Parque do Caracol, Bondinho Aéreos e Parque da Ferradura.
 
No Parque do Caracol você pode descer um escadaria com 730 degraus até bem próximo do fim da queda d'água da Cascata do Caracol, mas atenção: se tem asma, problemas cardíacos e outros a aventura não é recomendada. Não esqueça de levar uma garrafa de água e hidratar-se ao longo de toda descida e subida.

O passeio nos Bondinho Aéreos é obrigatório até para os que têm medo de altura como eu, pois a vista da Castata do Caracol e de toda serras repletas de vegetação é simplesmente deslumbrante. Durante o passeio ainda é possível descer e fazer os mais belos registros fotográficos a partir de um mirante. Os bondinhos foram recentemente reformados e estão belíssimos e passam bastante segurança.
 
Na sequência outra parada obrigatória é o Parque da Ferradura, lá você encontra o mirante que dá vista para a famosa ferradura que dá nome ao parque e pode também descer uma das trilhas que levam até a Cascata Arroio do Caçador. O parque não abre nas segundas!
 
Depois das aventuras e passeios nos parques é hora de voltar, mas as diversões e atrações ainda não acabaram. A primeira parada é o Mundo Gelado, um parque temático que remete a uma pequena caverna onde a temperatura chega a vinte graus negativos. Lá dentro, esculturas em gelo "confeccionadas" pelo mascote do parque (Floc, um misto de castor e esquilo) reproduzem miniaturas de cartões-postais mundiais como Cristo Redentor e Torre Eiffel, além de bar, mesa, bancos e cama, tudo gelado.

E finalizando, já mais próximo ao centro de Canela, outra bela opção para contemplação é o Parque Laje de Pedra, onde se passeia-se por ruas arborizadas e belos jardins, Este caminho conduz o visitante a contemplar o Vale do Quilombo, uma das mais belas paisagens da região. De seu mirante, observa-se um horizonte de montanhas e vales. E pra melhorar você pode se hospedar no Hotel Laje da Pedra, um Resort simplesmente magnífico, encrustado bem no coração do parque.


Hospedando-se no Laje de Pedra você terá uma vista destas
durante os fartos cafés da manhã.
Gramado: muito mais que chocolates

Na cidade de Gramado os atrativos são tantos que fica até difícil escolher por onde começar. Vale iniciar o registro pelo fato do município estar muito bem  preparado para receber o turista, na realidade eles respiram isso e aí mora o segredo de todas as cidades que primam por atender bem.

Até dirigir e caminhar por Gramado é maravilhoso, não se escutam buzinas, não se vê discussões no trânsito, o respeito as prioridades e aos pedestre é algo incrível, tanto que não há sinais de trânsito por lá.

No principal destino turístico do Rio Grande do Sul e Serra Gaúcha você faz um passeio apaixonante onde os destaques são: gastronomia, chocolates, parques verdes, parques temáticos, moda e vinhos, com destaque para Boutique Luiz Argenta.

As opções de restaurantes são tantas que para não repetir nenhum eu acho que você deveria passar uns 6 meses comendo em um diferente por dia. Os cafés coloniais estão por todos os cantos da cidade é só escolher o um e mandar ver nas mais de 80 opções comida. Também são uma febre as sequências de fondue e os grelhados na pedra, mas também podem ser encontradas churrascarias, culinária italiana e até os fastfoods mais tradicionais. Seriamos injustos se não recomendássemos dois belos restaurantes que visitamos: El Fuego e Caracol Gourmet, o segundo na famosa Rua Coberta, encrustada bem no centro de Gramado e em frente ao Festival de Cinema.
 
As lojas de chocolate também se espalham por quase todas as ruas da cidade, entrar em cada uma delas é obrigatório para os chocolotras. Pra nós o destaque vai para a Caracol Chocolate, onde além da loja eles possuem uma espécie de museu que conta a história do chocolate e também pode-se observar a fabricação de algumas peças de doce mais querido do mundo.
 
Os parque também não são poucos e cada um deles merece ser visitado e apreciado, então anote aí:
 
  • Lago Negro - o nome do lago de águas verde-escuras se refere às árvores plantadas a sua volta, trazidas da região da Floresta Negra, na Alemanha. Ao redor, uma pista de cooper sombreada por pinheiros convida à corrida, caminhada ou pedalada. Não deixe de fazer o passeio de pedalinho.
  • Lago Joaquina Rita Bier - amplo espaço com área verde, perfeito para caminhadas e exercícios físicos e para "lagartear" ao sol com a família. Com uma pequena ilha em seu interior, o lago, durante a época do Natal Luz, serve de cenário para a realização do espetáculo Nativitaten.
  • Le Jardin - o primeiro parque de lavanda do país reúne 10 mil pés da planta em um lindo jardim que contorna toda a propriedade. O espaço ainda conta com árvores frutíferas e, no mês de novembro, oferece uma atração a mais: as lavandas floridas, formando um cenário digno das plantações de Provence, no sul da França.
  • Parque Knorr - Os jardins do Parque Knorr, um bosque repleto de trilhas, abrigam a casa do Papai Noel e sua fábrica de brinquedos. Por lá estão também a Árvore dos Desejos - onde a garotada deixa seus pedido. Além de um mirante que descortina vista panorâmica do Vale do Quilombo.
 
Outros locais que você não deve deixar de conhecer são: Mini Mundo, Mundo a Vapor, Dreamland (Museu de Cera), Museu da Moda, Salão Super Carros, Hollywood Drems Car, Harley Motor Show, Gramado Zoo e Snowland, para estes dois últimos reserve pelo menos 3 horas para cada um.


Fernanda pousando de mulher aranha no Dreamland.
A cidade ainda possui inúmeros outros encantos e pontos turísticos como: os pórticos, fábrica de cristais, as praças Major Nicoletti e das Comunicações e a Igreja Matriz de São Pedro, uma das construções mais bonitas e centrais da cidade, a igreja tem fachada formada por mais de 70 mil pedras basalto. No interior, o estilo romano divide a atenção com os vitrais artísticos projetados pelo pintor alemão Max Dommeyer. No entorno, o Largo da Igreja reúne esculturas de apóstolos, fontes, um relógio com termômetro e belo paisagismo.
 
Vale também dar uma esticada até Carlos Barbosa visitar a loja de fábrica da Tramontina e fazer o Tour da Uva e do Vinho na Maria Fumaça, que inicia por lá, parando em Garibaldi e terminando em Bento Gonçalves. De lá o passeio continua para as vinícolas, onde geralmente estão inclusas uma ou duas.
 
 
Para quem não conhece creio que tenhamos dado inúmeras razões para conhecer e para os que já visitaram colocamos o desejo de voltar.