quinta-feira, 30 de junho de 2016

Inicia hoje, no Parque Ibirapuera, a Wine Weekend

Nesta quinta (30), começa mais uma: o Wine Weekend. Um dos maiores do gênero na América Latina, o evento reúne até domingo (3) cerca de sessenta expositores no Pavilhão Bienal do Parque do Ibirapuera.
 
Produtores nacionais e importadoras como Decanter e Zahil devem colocar à venda aproximadamente 2 000 rótulos. Destes, cerca de 250 foram avaliados por um time de 21 jurados, entre os quais o editor de gastronomia de Veja São Paulo Arnaldo Lorençato, para se chegar aos melhores de 2016 - lista essa que pode ser conferida abaixo. Além disso, há espaços dedicados a cachaças e cervejas artesanais, além de palestras com especialistas – entre elas uma sobre queijos franceses com Bruno Cabral, do Mestre Queijeiro.
 
Os ingressos custam R$ 60,00 e podem ser comprados pelo site ingressorapido.com.br ou na bilheteria do teatro Tuca. As palestras, que incluem degustação, precisam ser adquiridas à parte e custam R$ 15,00. 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Com previsão de frio rigoroso, vinícolas de SC projetam superar 1,5 milhão de garrafas produzidas

O inverno rigoroso e as baixas temperaturas registradas nos últimos meses em Santa Catarina prometem ajudar no desenvolvimento de uvas no campo e garantir vinhos de boa qualidade na próxima safra. Depois de perder 30% da colheita no primeiro trimestre deste ano por conta do clima, a expectativa das vinícolas catarinenses é de um dos melhores resultados da história no início de 2017. O objetivo é voltar ao patamar de crescimento anual de 20%, superando a média de 1,5 milhão de garrafas produzidas e R$ 300 milhões movimentados por ano na Serra e Meio-Oeste catarinense.
 
 
Em 2015, o inverno foi fraco. Vieram massas de calor antes da primavera e, em setembro, tivemos uma geada tardia que queimou a brotação. Houve uma das maiores perdas da história dos vinhos de altitude em Santa Catarina e no país — diz o presidente da Vinhos de Altitude Produtores Associados e diretor comercial da vinícola Villaggio Grando, Guilherme Grando.
 
Algumas vinícolas chegaram a ter 96% de quebra na produção. Com isso, a oferta das frutas no mercado brasileiro caiu, e o preço disparou. Agora, a expectativa é que o clima atue a favor dos produtores. Segundo Grando, o frio intenso e regular tem a função de manter as plantas em período de dormência, impedindo que elas brotem antes da primavera.
 
O secretário-adjunto de Agricultura em Santa Catarina, Airton Spies, afirma que os vinhedos catarinenses estão se beneficiando do frio intenso neste período de dormência. Como há previsão de pouca chuva e baixas temperaturas nos próximos meses, favorecidos pelo fenômeno La Niña, a projeção é de uma safra de boa qualidade.
 
Na vinícola Quinta da Neve, de São Joaquim, houve redução de 40% na safra colhida em 2016. O dono da empresa, Acari Amorim, projeta recuperação:  Em 2015 tivemos uma produção baixa, com redução de quase 40%. Este ano tende a ser normal no clima e para a próxima colheita vamos ter uma safra muito boa, com ótima qualidade.
 
Queda nos termômetros também ajuda consumo
 
O frio mais rigoroso potencializa as chances de uma boa safra, mas os especialistas do setor reforçam que ele sozinho não é garantia de sucesso. Após uma hibernação satisfatória com as temperaturas baixas, o sol e o tempo mais seco nos meses antes e durante a colheita são fundamentais para a produtividade, a sanidade e a qualidade da uva.
 
O frio tem grande contribuição para o consumo. É até uma questão cultural: esfriou, as pessoas lembram do vinho e a demanda é maior. Já na produção, é preciso também de outros fatores para a safra ser positiva — explica o vitivinicultor e presidente do Sindicato da Indústria do Vinho de SC (Sindivinho), Celso Panceri.
 
Atualmente Santa Catarina tem cerca de 30 produtores de vinhos de altitude concentrados na Serra e no Meio-Oeste, sendo que 20 deles têm marcas no mercado. São aproximadamente 600 hectares e 2 mil empregos diretos e indiretos.
 
Reflexo das perdas começa a aparecer no mercado
 
O reflexo das perdas da safra pode demorar até três ou quatro anos para aparecer no mercado consumidor. Porém, em algumas variedades de vinho, esse impacto é mais rápido e alguns produtos começam a ter escassez de oferta.
 
Nos tintos é mais fácil absorver, porque muitas vezes se trabalha com produtos em barricas e se consegue misturar mais de uma safra. Mas vinhos brancos e espumantes geralmente são produzidos e colocados no mercado rapidamente. Então, já começou a faltar e só vai recuperar ano que vem — afirma Guilherme Grando.
 
Uma forma de evitar que a falta de frio impacte as produções e o mercado é o uso de produtos que atuam como reguladores de crescimento vegetal na hora do cultivo. Pulverizados antes da brotação, eles ajudam a compensar a falta de horas-frio necessárias para quebrar a dormência no fim do inverno.
 
Isso auxilia caso não tenha ocorrido frio suficiente, mas é importante o produtor buscar embasamento técnico para usar esse tipo de agrotóxico. Cada caso é específico então se deve buscar orientação antes de tentar — diz o engenheiro agrônomo e pesquisador em fruticultura da Estação Experimental da Epagri em Urussanga, Henrique Petry.
 
Condições geográficas influenciam nas características
 
O principal benefício do frio para a produção da uva é que, com a hibernação correta, a demanda metabólica vegetal diminui e a brotação tende a ocorrer com mais facilidade e vigor. Isso pode afetar a qualidade da fruta colhida e, consequentemente, do vinho produzido, mas o impacto é indireto.
 
Há uma melhor brotação, mais vigorosa, provavelmente com cachos maiores. Com frio suficiente no inverno e uma primavera mais amena, aumenta o potencial, mas a qualidade em si depende do manejo de todo o ciclo produtivo e das condições climáticas até o momento da colheita – afirma Petry.
 
O solo e a altitude da região de plantio também interferem na qualidade da uva colhida. Em regiões como a Serra catarinense, que tem amplitude térmica marcante, com dias mais quentes e noite frias mesmo no verão, as frutas adquirem uma alta concentração de compostos fenólicos, que dão cor ao vinho, e aromáticos, responsáveis pelo cheiro.
 
Fonte: Diário Catarinense

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Novak Djokovic mais um atleta entrando no mercado de vinhos

O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, adquiriu cinco hectares de terra para começar a plantação de seus próprios vinhedos na região vinícola de Šumadija, na Sérvia, sua terra natal.
 
De acordo com fontes locais, as negociações foram feitas através do tio do atleta, Goran Djokovic. Os vinhedos do tenista estarão localizados em Opleanc, perto da aldeia de Lipovac, uma pequena áerea da grande região vinícola de Šumadija.
 
Segundo Vladimir Stojić, diretor da Setor Media, empresa de promoções que representa a Associação de Vinicultores de Šumadija, o terreno adquirido pelo tenista abrigou vinhedos há 50 anos. Desde então, foi abandonado.
 
Vladimir disse: ‘’O local está sendo preparado e as plantações das vinhas devem começar no ínicio da próxima primavera, em março de 2017. Ainda não se sabe quando a vinícola vai ser construida, mas tudo indica que pode ser em 2017 ou em 2018. O valor pago por Djokovic pelo terreno não foi divulgado.

Ex-vinícola de garrafão em S. Roque (SP) quer aumentar venda de vinho fino

A vinícola Góes, produtora de São Roque (SP), cidade conhecida pelo vinho simples e doce de garrafão, tenta há alguns anos mudar a imagem da região e produzir bebidas finas. A aposta é grande, e a empresa negocia exportação até para Portugal, tradicional produtor de vinho.
 
Há dois anos, a vinícola iniciou o processo de internacionalização. Hoje já vende para Reino Unido, Angola e China. Está em negociação, além de Portugal, para entrar também nos mercados de Japão e Canadá. Segundo a Góes, a exportação representa 3% do faturamento da empresa.

A Góes é conhecida por produzir vinhos de mesa, aqueles com sabor mais suave e doce, mas quer conquistar o mercado de vinhos finos, feitos com uvas selecionadas, e acabar com o conceito de que São Roque não produz vinhos de boa qualidade.
 
A primeira vinícola da família Góes foi a Vinho Palmares. Ela foi criada, em 1938, por Benedito de Góes, imigrante português, e começou a sua produção, totalmente artesanal, com 60 litros de vinho por ano. Somente em 1963, com a divisão dos negócios pelos irmãos Gumercindo e Roque, é que surgiu a Vinícola Góes. Gumercindo abriu a Góes e Roque continuou com a Palmares, aberta até hoje.
 
Atualmente, sob o comando de Claudio José Goes, 52, a quarta geração da família, a Góes produz 8 milhões de litros por ano. Desse total, 90% são de vinhos de mesa (mas não mais em garrafão) e 10% de vinhos finos. A empresa não revela faturamento nem lucro.
 
Segundo Fábio lenk, sócio da ABE (Associação Brasileira de Enologia), os vinhos de mesa são feitos, normalmente, com as uvas americanas Isabel e Bordô, e os finos, com uvas europeias como Cabernet e Merlot.
 
"As uvas americanas se adaptam facilmente com o nosso clima e solo, por isso são mais fáceis de serem cultivadas. Já as europeias, por estarem acostumadas com um clima mais seco e frio, exigem mais trabalho e tecnologia para o cultivo".
 
A produção da linha Góes Tempos, feita com uvas especiais, começou em 2009. Antes disso, a empresa fez uma parceria com a Casa Venturini, uma joint venture de Flores da Cunha (RS), em 1989, para iniciar uma fabricação conjunta de vinhos finos e ensaiar a sua entrada nesse mercado. As duas empresas continuam trabalhando juntas até hoje.
 
De acordo com Góes, atualmente a produção da linha de vinhos finos vem crescendo cerca de 12% ao ano, enquanto a de vinhos de mesa 5%. Góes diz que, no ano passado, durante a 22ª Avaliação Nacional dos Vinhos, evento que reúne enólogos e sommeliers, o vinho Cabernet Franc Tempos Philosophia, da sua linha de finos, foi eleito um dos mais representativos da safra de 2014. "Foi o primeiro reconhecimento de um vinho de São Paulo".
 
O vinho mais barato comercializado pela empresa é o Góes Original, que custa R$ 11,50, e o mais caro é o Philosophia, que sai por R$ 68.

Beba vinho e ajude o tratamento com câncer

O Vinho Perini Solidário representa uma ação filantrópica da Vinícola Perini, na qual os produtos vendidos dedicarão R$1,00 por garrafa de doação direta dividida entre as entidades envolvidas. Assim, a cada compra, você atua diretamente nos processos de educação, reabilitação, articulação e mobilização social em favor da saúde dos pacientes vinculados à Federação Brasileira de Hemofilia e ao Instituto da Mama do Rio Grande do Sul. A escolha dessas entidades deu-se pelo reconhecimento de seu histórico, da sua política de atuação, da sua seriedade e das pessoas que as formam, além dos seus esforços no cuidado e dedicação aos pacientes. A hemofilia é um problema de coagulação sanguínea e que tem tratamento. Saiba mais no site: www.hemofiliabrasil.org.br As chances de cura do câncer de mama podem chegar a 95%, desde que detectado precocemente.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Aurélio Montes afirma ter encontrado o solo perfeito para a Cabernet Sauvignon

O enólogo chileno Aurelio Montes afirmou, durante uma feira de vinhos em Hong Kong, que sonhava com um local perfeito para o plantio de vinhedos de Cabernet Sauvignon e mais, segundo ele, o lugar já havia sido encontrado e, além disso, superava suas expectativas.
 
O pedaço de terra ideal localiza-se dentro da propriedade de Montes Marchigue no Vale de Colchagua, no sul do Chile, que já produz Cabernet Sauvignon para o vinho de Montes chamado Taita, vendido por £150 a garrafa.
 
Conforme dito por Montes, o solo encontrado no local possui características do solo de Graves, casa do vinho de Bordeaux, Château Haut-Brion. A desoberta do local ocorreu após uma série de escavações no solo de Montes Marchique com a ajuda do chileno Pedro Parra, especialista em terroir.
 
Montes deve plantar dez hectares de Cabernet Sauvignon em Marchique, ao lado de seus outros vinhedos. A propriedade tem uma grande proporção de pedras redondas, assim como em Graves. Diferentemente de Bordeaux, porém, as pedras não foram formadas pelos rios, e sim pelas geleiras que um dia já cobriram o local. Com um investimendo de US$ 500 mil, Aurelio irá criar um sistema de irrigação conectado ao lago próximo.

Paris, a cidade luz, é a cidade que mais bebe vinho

A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) apurou que Paris, capital da França, é a cidade que mais bebe vinho no mundo, com o número de 690 milhões de garrafas da bebida consumidas por ano.
 
Buenos Aires não ficou atrás, a capital da Argentina consome 457 milhões de garrafas por ano. Para completar o pódio das cidades mais ''beberronas'', Londres conta com 369 milhões de garrafas por ano. Nova York soma 301 milhões de garrafas por ano e se encontra em quarto lugar na classificação.
 
Entre as cidades que menos bebem vinho, segundo o estudo, está Milão, com 301 milhões, Los Angeles com 241 milhões, Nápoles com 188 milhões, Madrid com 181 milhões e Roma com 177 milhões de garrafas de vinho consumidas por ano.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Giacomo Montresor Amarone della Valpolicella 2012

Poder provar alguns vinhos que dificilmente beberíamos é um privilégio e uma satisfação e isso me é possível quando participo de feiras e eventos promocionais e graças a um desses pude degustar, por duas vezes um dos mais célebres e clássicos vinhos italianos e do mundo: o Amarone, produzido na região do Vêneto.
 
Antes de falar sobre minhas impressões sobre o vinho permitam-me discorrer algumas linhas sobe o Amarone.
 
O Vêneto é a região italiana que mais produz vinhos. No nordeste do país e com capital na bela Verona, os 75 mil hectares de vinhedos cultivados geram ao ano nada menos do que 850 milhões de litros, número equivalente a três vezes o total da produção brasileira.
 
Alguns vinhos são bastante populares por lá, como o Prosecco, o Soave, o Bardolino e o Valpolicella. O grande vinho vêneto, também considerado um dos maiores da Itália, porém, é outro. Chama-se Amarone della Valpolicella, ou, para que não seja confundido com o primo mais humilde, apenas Amarone. A confusão se dá não apenas pelo nome, pois geograficamente a zona de produção do Valpolicella é exatamente a mesma do Amarone.
 
Trata-se de um conjunto de suaves colinas ao norte de Verona, entre as cidades de Grezzana e Sant'Ambrogio di Valpolicella. As uvas também são as mesmas e pela legislação italiana devem ser: 40% a 70% de Corvina, 20% a 40% de Rondinella, 5% a 25% de Molinara. A primeira dá cor, caráter e maciez; a segunda contribui com a estrutura, e a terceira com a acidez e um delicado toque amargo.

O Amarone é bastante concentrado e seu teor alcoólico é elevado - nunca menor do que 14%, e pode chegar aos 17%. Além disso o vinho é "turbinado" por um procedimento conhecido como apassimento. A técnica consiste em deixar as uvas em caixas ou esteiras de quatro a cinco meses, em vez de serem esmagadas e fermentadas após a colheita. Durante este período, os frutos perdem cerca de 35% de seu peso - tornado o vinho, automaticamente, mais caro - e se tornam mais concentrados em perfumes, elementos gustativos e açúcares. As uvas adquirem um caráter resinoso não observado nas fermentações convencionais , e se convertem em um vinho de elevado teor alcoólico.
 
Um outro fator pode afetar a bebida. Eventualmente, em anos mais úmidos, alguns cachos são atacados pelo fungo Botrytis cinerea, também conhecido como "podridão nobre". Esse ataque é sempre bem-vindo pois imprime mais maciez, complexidade e intensidade aromática ao vinho.
 
Em janeiro ou fevereiro, a fermentação finalmente acontece, com longa maceração (contato do suco com as cascas da uva). O vinho é amadurecido, por lei, em barris de carvalho durante um período mínimo de 25 meses. O barril tradicionalmente utilizado é de tamanho grande (cinco mil litros), e de madeira usada. Alguns produtores já começam a usar recipientes menores de madeira nova, imprimindo aos seus produtos um estilo mais moderno. Esse estágio em madeira pode chegar a 48 meses. Antes de chegar ao mercado, o vinho descansa em garrafa por um ano. Este tempo em barricas confere a todos os Amarones um típico toque de oxidação.
 
Na taça mostrou cor rubi com reflexos sutilmente alaranjados. Intensa formação de finas e rápidas lágrimas.
 
No nariz apresentou aromas intensos e complexos sendo possível perceber notas de cereja, ameixa, framboesa, violetas, passas, folhas e frutos secos, especiarias, café, menta e tostado.
 
Em boca um vinho com taninos redondos e macios, acompanhados de boa acidez e álcool a 15,5% sem incomodar, mostrando excelente equilíbrio. Repetição das notas olfativas  e final de boca longo, elegante e complexo, com as notas de frutos secos e passas aparecendo no retrogosto.
 
O Rótulo
 
Vinho: Giacomo Montresor Amarone della Valpolicella
Tipo: Tinto
Castas: Corvina Veronese 65%, Molinara 18% e Rondinella 17%
Safra: 2012
País: Itália
Região: Vêneto
Produtor: Giacomo Montresor
Graduação: 15,5%
Onde comprar / Importador: Banca do Ramon / Cantu
Preço Médio: R$ 400,00
Temperatura de serviço: 16º
Degustado em: 14.04.2016

Carrefour Lança No Brasil Nova Linha Exclusiva De Vinhos Chilenos

Ao todo, são 11 novos rótulos produzidos com exclusividade pela vinícola chilena Luis Felipe Edwards
 
O Carrefour lança uma nova linha de vinhos comercializados com exclusividade no Brasil. Chamada de Manto Blanco, esta linha reúne 11 novos rótulos, 10 tintos e um branco, desenvolvidos pela Luis Felipe Edwards Wine Group, a maior vinícola familiar do Chile. Os vinhos já estão disponíveis nas principais adegas das lojas Carrefour das cinco regiões do país.
 
 
A linha Manto Blanco é organizada em três categorias: a Varietal, com seis castas de uvas (Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Syrah, Carménère, Merlot e Savignon Blanc); a Reserva, com três variedades da fruta (Cabernet Sauvignon, Carménère e Pinot Noir); e a Gran Reserva, que se divide entre os vinhos Cabernet Sauvignon e Carménère. O tempo médio de envelhecimento dos rótulos das últimas duas linhas - Reserva e Gran Reserva - é de seis e 12 meses, respectivamente.
 
O desenvolvimento da nova linha levou meses de estudo e pesquisa entre o Carrefour e a tradicional vinícola de Luis Felipe Edwards. Seu nome, Manto Blanco, é inspirado na grande colcha de neve que cobre a Cordilheira dos Andes, atração vista por todo Vale Central do país andino. A vinícola foi fundada em 1976 e seu selo de qualidade está presente em mais de 90 países, inclusive no Brasil, sendo que o próprio Carrefour já importa cerca de 100 de seus rótulos.
 
A nova linha integra extenso portfólio de vinhos que compõem as adegas das lojas do Carrefour. Ao todo, são mais de 750 rótulos de diversas nacionalidades, como argentinos, uruguaios, portugueses e franceses. Desse total, aproximadamente 100 itens são comercializados com exclusividade pela marca Carrefour no Brasil.
 

Vale dos Vinhedos tem programação inspirada nas baixas temperaturas

Não existe nada que harmonize melhor com vinho tinto do que as baixas temperaturas e os sabores marcantes da gastronomia típica do inverno.
Enquanto as geadas congelam as gramas e flores em manhãs de temperaturas negativas, as lareiras acendem e os ambientes internos se colorem nos tons de vermelho e amarelo. É o momento de aquecer o corpo e a alma com os vinhos tintos, ícones de nossas vinícolas nos ambientes aconchegantes cuidadosamente preparados para receber pessoas queridas.
O inverno é uma das estações mais celebradas no Vale dos Vinhedos, e também a época mais procurada pelos visitantes. Enquanto os parreirais hibernam para guardar energia para a próxima safra, aproximadamente 150 mil visitantes buscam os atrativos e o conhecimento sobre o vinho do Vale.
O aconchego dos meios de hospedagem, que aquecem seus ambientes e recebem os visitantes com bebidas quentes, os restaurantes que reforçam seus temperos e sugerem harmonizações que combinem com a estação e as programações diferenciadas são atrações que tornam o Vale dos Vinhedos ainda mais atrativo entre junho e setembro.
A promessa de temperaturas negativas e a esperança de neve são um convite para aprofundar conhecimento e adquirir rótulos de vinhos tintos. Nesta época a temperatura pode variar de    -5°c à 20°c  no Vale dos Vinhedos, possibilitando que o visitante percorra uma carta variada de sabores: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Malbec, Ancellota, Egiodola e a uva emblemática do Vale dos Vinhedos, símbolo da Denominação de Origem, a Merlot, são algumas das dicas para a estação.
As vinícolas aproveitam o período para apresentar estes rótulos através de degustações e promoções. Além das visitas tradicionalmente ofertadas, é possível também participar de cursos de harmonização, serviço e história do vinho. Para os mais corajosos, algumas atrações ao ar livre também se mantém, tudo com estrutura para que, mesmo com o frio, o aconchego e o calor local se mantenham.
A programação de Inverno no Vale dos Vinhedos vai de 20 de junho a 21 de setembro.

sábado, 18 de junho de 2016

Piedra D´Oro Cabernet Sauvignon

No fim de fevereiro degustei na casa de amigos o Cave de Pedra Piedra D´Oro Cabernet Sauvignon 2013, um vinho fácil de beber, elegante e delicado exemplar desta casta, produzido pela Cave de Pedra, uma das mais belas e charmosas vinícolas do Brasil.

Este delicado cabernet sauvignon é resultado de uma rígida seleção manual das uvas seguido de breves macerações, deixando o vinho macio e com uma leveza pouco comum a casta. Piedra D’oro Cabernet Sauvignon é um vinho de excelente custo x benefício e um com para o seu dia-a-dia. 
 
Na taça mostrou cor rubi profunda, brilhante e límpida. Média formação de lágrimas.
 
No nariz apresentou aromas de fruta vermelhas, especiarias e sutis tostado, provenientes da breve passagem por barricas de carvalho.
 
Em boca um vinho de corpo médio, com taninos redondos e suaves, fruto da breve maceração, boa acidez e repetição das notas olfativas. Final de boca de média intensidade, equilibrado e com a fruta aparecendo no retrogosto.
 
Vinho tranquilo, fácil de beber e que sem dúvida vai agradar os iniciantes e os que buscam vinhos mais leves.
 
 
O Rótulo
 
Vinho: Cave de Pedra Piedra D´Oro
Tipo: Tinto
Castas: Cabernet Sauvignon
Safra: 2013
País: Brasil
Região: Vale dos Vinhedos
Produtor: Cave de Pedra
Graduação: 12,5%
Onde comprar: Adega Caves do Sul
Preço Médio: R$ 36,00
Temperatura de serviço: 16º
Degustado em: 27.02.2016

Vinícola de Iniesta produz um milhão de garrafas por ano

A Bodega Iniesta nasceu em Manchuela na região de Castilla-La Mancha, na Espanha, em 1990. Criada por José Antonio, pai do jogador, a plantação inicial contava com apenas dez hectares de vinhedos. Iniesta, que atualmente joga pelo Barcelona FC e pela seleção espanhola, assinou seu contrato com o clube aos 16 anos de idade e usou o dinheiro da parceria para comprar uma propriedade de 300 mil hectares na comuna de Fuentealbilla, dentro da denominação de origem (DO) de Manchuela.
 
A aquisição era para realizar o sonho de seu pai de produzir seu vinho na própria propriedade. Desde então, a Bodega Iniesta pertence totalmente ao jogador e é gerenciada por seu pai. Atualmente, o local possui 400 hectares de variedades de uva locais, como Macabeo, Bobal e Graciano. Além das internacionais, como Chardonnay, Petit Verdot e Sauvignon Blanc.
 
Há seis anos, a família criou uma vinícola na propriedade que permitiu que seus vinhos fossem produzidos no mesmo local de origem. Após a Copa do Mundo de 2010, torneio vencido pela Espanha com um gol de Iniesta na prorrogação, os primeiros vinhos produzidos nela foram lançados: Corazón Loco e Finca El Carril.
 
Nos dias de hoje, a Bodega Iniesta é a maior produtora de vinho em Manchuela, produzindo 1,2 milhão de garrafas anualmente. Como consequência deste crescimento, seus rótulos passarão a ser exportados para o Reino Unido a partir de novembro, por intermédio da empresa britânica Twaites & Jones.

Arqueólogos encontram restos de vinho de 3 mil anos a.C.

Vestígios de vinho de pelo menos 3 mil anos a.C. foram encontrados em um templo antigo na Geórgia durante uma missão arqueológica organizada pela Universidade Ca' Foscari, de Veneza.
 
O recipiente da bebida, que tem formato de animal, foi encontrado no sítio arqueológico da província de Aradetis Orgora de Shida Kartli, a 100 quilômetros de Tífilis, capital da Georgia. Dentro da "garrafa", havia restos bem conservados de Vitis vinifera, a espécie de uva mais usada na produção de vinhos na Europa.

Depois da descoberta, os arqueólogos confirmaram a hipótese de que o vinho tinha um papel central na civilização kura-Araxes, que habitou a área no período de 3,5 mil a.C. A bebida provavelmente seria usada em rituais religiosos.

Além do pólen da videira, também foram encontrados resquícios de muitas outras plantas, que ainda estão sendo estudados por especialistas.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Grupo Pão de Açúcar lança clube de degustação exclusivo para assinantes

Para quem não está familiarizado, o universo da vinicultura pode ser um verdadeiro desafio devido à quantidade de termos e ritos específicos. Voltado aos consumidores que têm interesse em distinguir as nuances dos vinhos, o Grupo Pão de Açúcar trouxe à Expovinis deste ano o Viva Vinhos, clube exclusivo para assinantes com entrega mensal.
 
Os clientes podem escolher entre duas opções de assinaturas, de R$ 79 ou de R$ 99. As inscrições são feitas através do site oficial e cobradas no cartão de crédito. Na primeira dezena do mês, os assinantes recebem duas garrafas e suas respectivas fichas técnicas com informações referentes ao cultivo, teor alcoólico e como degustar a bebida em casa.
 
“O Viva Vinhos é uma alternativa para quem tem interesse e não pode ou não quer pagar por cursos especializados. Aqui, a pessoa não precisa se envergonhar por não conhecer o assunto, pois lendo as fichas técnicas ela já aprende muito”, comenta Carlos Cabral, consultor de vinhos do Pão de Açúcar e coordenador do grupo de especialistas responsável por selecionar as bebidas participantes.
 
Com pouco mais de um mês em atividade, o clube já possui mil participantes e as expectativas de crescimento não param. “Esperamos conseguir dez mil pessoas até o final deste ano”, diz. “Entre nossos planos futuros, está a possibilidade de poder enviar alguns alimentos também, como queijos, para harmonizar com os vinhos”, fala.
 
Fonte: Globo Rural

Top 10 Expovinis 2016

Saiu a lista do Top 10 da Expovinis. A lista indica os mais expressivos vinhos do evento em dez categorias (veja a lista abaixo). Os rótulos foram eleitos por uma comissão julgadora formada por importantes profissionais do mundo do vinho. Liderado por Jorge Lucki, consultor e crítico, o júri esteve reunido durante dois dias para definir a seleção final.
 
Na banca também estavam: Manoel Beato, sommelier-chefe do grupo Fasano, Marcelo Copello (Revista BACO), Celito Guerra (Embrapa-RS), José Luiz Borges (ABS-SP), José Luiz Pagliari (SENAC-SP), José Maria Santana (revista Gosto), Márcio Oliveira (site Vinotícias), Mario Telles Junior (ABS-SP), Ricardo Farias (ABS-Rio), Roberto Gerosa (Blog do Vinho), Marcel Miwa (Prazeres da Mesa) e Luiz Horta (O Globo).
 
A feira de vinhos começou na última terça em São Paulo e será realizada até hoje (16) no Expo Center Norte. As categorias são espumante nacional e importado, branco nacional e importado, rosado, tinto nacional, tinto Novo Mundo, tinto Velho Mundo (dividida nas subcategorias ‘Península Ibérica’ e ‘Itália, França, entre outros’), fortificados e doces.
 
Segue a relação com os Top 10
 
Espumante brasileiro
Gran Legado Brut Champenoise, da Gran Legado Vinhos e Espumantes (R$ 50)

Espumante importado
Hunters Miru Reserve (R$ 275, Premium importadora)

Branco brasileiro
Don Guerino Sinais Sauvignon Blanc, da Vinícola Don Guerino (R$ 39,90)

Branco importado
Gomila Single Vineyard Selection (R$ 98, p&f Wineries)

Rosado
Domaine D’Estienne Coteaux Varois en Provence 2015, da EOC Internacional (sem importador no Brasil)

Tinto brasileiro
Lidio Carraro Agnus Tannat, da Lídio Carraro Vinícola Boutique (R$ 50)

Tinto Novo Mundo
Survalles Ballena Azul Family Reserve, da Survalles Chile (sem importador no Brasil)

Tinto Velho Mundo/Península Ibérica
Clos del Mas, da Bodegas Pinord (R$ 120, Grupo Pão de Açúcar)

Tinto Velho Mundo
Il Brecciolino, da Castelvecchio (R$ 245, Bodegas Selecionadores de Vinhos)

Fortificados e doces
Quinta do Sagrado Vintage 2011, da Quinta do Sagrado (R$ 429, Brascod)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Um vinho para ler ou um livro para ser degustado?

Um vinho para ler ou um livro para ser degustado?  A resposta é uma só: ambos! Por que não reunir dois prazeres em um único produto? Pois foi exatamente o que a agência de design Reverse Innovation propôs à Vinícola Matteo Correggia, de Canale d'Alba, no norte do Itália, ao criar o Librottiglia, junção de livro e garrafa, em italiano; um encontro entre a degustação dos vinhos de excelência aliado ao prazer da boa leitura.
 
 
Assim como na literatura, o Librottiglia se apresenta em uma trilogia que promete agradar a todos os gêneros de narração e gosto. Para isso, foram escolhidas três histórias em perfeita sintonia com o tipo de vinho.
 
A cantora e compositora italiana Patrizia Laquidara assina "La Rana nella Pancia"(A Rã na Barriga), uma fábula enigmática como o vinho seco brachetto Anthos e seu surpreendente aroma adocicado de frutas vermelhas e rosas. Já a escritora brasileira e produtora cultural Regina Nadaes Marques, radicada há anos em Milão, propõe o romance "Ti amo. Dimenticami" (Te amo. Esqueça-me) com uma estória de amor intensa como o famoso tinto nebiolo da região de Roero, no Piemonte.
 
 
E é claro, não poderia faltar uma ação policial bem-humoroda do autor satírico Danilo Zanelli. Leve e refrescante como o vinho branco Roero Arneis. Os livros, em tamanho compacto, funcionam como rótulo para as garrafas de 375 ml e se distinguem não só pelo seu conteúdo, mas pelo seu design gráfico minimalista e moderno.
 
 
O produto oferece ao público um diálogo harmônico para os apaixonados por vinho e literatura. Um bom livro acompanhado por um vinho de primeira qualidade. O que mais você quer?
 
Por Fernanda Massarotto
Fonte: O Globo

Casa Rio Verde promove Minicursos sobre Bordeaux e Borgonha em BH

A importadora de vinhos Casa Rio Verde, de Belo Horizonte, e seu braço e-commerce o VinhoSite, realizam os minicursos “Bordeaux” e “Borgonha”, com informações técnicas e degustação de vinhos das duas regiões emblemáticas da França, respectivamente dias 17 de 20 de junho.
 
Os eventos fazem parte da Semana Francesa, promovida pela Câmara de Comércio França Brasil (CCFB), de 10 a 20 de junho, com o objetivo de proporcionar aos participantes uma imersão na cultura e gastronomia francesa, sendo os vinhos um dos maiores patrimônios do país.
 
Aberto ao público, os minicursos acontecem na loja da Praça Marília de Dirceu – 104, das 19 às 22h, com investimento de R$220 para os dois cursos, ou R$120 por edição. Os sócios do VinhoClube da importadora têm 30% de desconto.
 
A programação inclui a história, características geográficas das duas regiões, classificação dos vinhos, as uvas e informações importantes sobre Apellation Controlée, sub-regiões e comunas de destaque, Premiers Crus; Côte D’Or, Côte de Beaune e Côte de Nuits na Borgonha e a emblemática Romanée-Conti.
 
Durante o minicurso “Bordeaux” e “Borgonha”, serão degustados alguns dos principais vinhos das regiões comercializados pela Casa Rio Verde/VinhoSite.
 
Segundo o instrutor de vinhos Renato Vinhal, os cursos são um verdadeiro mergulho no admirado universo dos vinhos franceses, que unem tradição, história, cultura e a qualidade dos grandes tintos e brancos e um divisor de água na relação com os vinhos: “A compreensão dos fatores naturais e culturais e suas influências na produção do vinho são percebidos claramente no momento em que os alunos juntam o quebra-cabeça da teoria com a degustação desses grandes vinhos. Aí passam a enxergar o mundo do vinho de uma forma que vai muito além da influência das variedades de uva no resultado final dos vinhos. É uma oportunidade imperdível”.
 
SERVIÇO – MINICURSOS BORDEAUX E BORGONHA
 
Bordeaux –17/junho (sexta-feira)
Borgonha –20/junho (segunda-feira)
Horário: 19h às 22h
Local: Casa Rio Verde - Praça Marília de Dirceu, 104 – Lourdes
Preço por curso: R$120
Preço especial para os dois cursos: R$220
Sócios VinhoClube: 30% de desconto
Inscrições e informações: Casa Rio Verde
Telefone: 31-3116-2300
 

Feira de vinhos em BH traz degustações, cursos e exposições

Os apreciadores de um bom vinho podem se alegrar neste inverno. Amanhã, terça-feira (14), começa a 7ª edição da Feira de Vinhos Super Nosso, que acontecerá até o dia 19 de junho, no Espaço Meet, em Belo Horizonte. O evento é direcionado para os amantes da bebida que desejam aprimorar os conhecimentos acerca dos rótulos, sabores e origens, através de degustações, cursos e palestras.
 
A feira contará com cerca de 600 marcas de vinhos nacionais e internacionais, além de champanhes e espumantes escolhidos pelo consultor Gerson Lopes. Os cursos e palestras reunirão enólogos e sommeliers de vinícolas regionais e estrangeiras, que comentarão as degustações e se prontificam para tirar a dúvida dos consumidores.
 
O evento também conta com a exposição de queijos, massas, molhos, pães artesanais e temperos gourmet. Para animar os visitantes, bandas de jazz, blues, soul e pop apresentarão no Espaço Gourmet. Além disso, os consumidores poderão apreciar as porções de frios, massas caseiras e comida japonesa.
 
A entrada para a feira é R$ 30, visto que, 100% desse valor será revertido em compras e consumação no evento. Confira a programação completa.

domingo, 12 de junho de 2016

Consórcio do vinho mais famoso da Itália celebra 50 anos e promove evento e master class no Brasil

 
A Itália é o país com mais uvas do mundo. São mais de 400 já catalogadas e, a cada ano, se descobre uma ou mais variedades novas – ou muito antigas - até então confundidas com outras. Nesse cenário, o país se tornou um dos mais importantes produtores de vinhos e conquistou respeito internacional. Uma das razões de seu sucesso está nos vinhos brunello.
 
Feitos da uva sangiovese, os brunellos são tintos produzidos na região de Montalcino, na espetacular e romântica Toscana. Com o intuito de difundir um vinho de tantos predicados, o Consorzio del Vino Brunello di Montalcino realiza em São Paulo, dia 27 de junho, no restaurante Cantaloup, o Benvenuto Brunello. O evento terá como participantes as vinícolas Altesino, Barbi, Belpoggio, Brunelli, Camigliano, Caparzo, Col D’Orcia, La Magia (buscando importador no Brasil), La Palazzetta, Pian delle Querci (buscando importador no Brasil) e Sassodisole, que apresentarão seus vinhos em degustação para o público e para formadores de opinião.
 
Também ser realizada uma master class sobre os Brunellos será conduzida, no dia 27 de junho, das 14h às 16h, pelo presidente da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo, Arthur Azevedo, juntamente com um especialista vindo diretamente da Região de Brunello. O evento tem o apoio das águas Acqua Panna e S. Pellegrino e das taças Riedel – uma garantia de um evento de qualidade não só pelos vinhos, mas por tudo o que faz da degustação uma experiência completa e fidedigna.

Road Show Inovini 2016 desembarca no Sul do Brasil

A região sul do Brasil sediará a quarta edição da feira de vinhos promovida pela Inovini, divisão de vinhos da importadora Aurora, que acontece entre os dias 20 e 24 de junho.

O evento esse ano percorrerá cinco cidades do sul brasileiro: Londrina, Curitiba, Porto Alegre, Caxias do Sul e Canela. “O Road Show tem sido uma forma muito interessante de abordar mercados potenciais para a Inovini. Nesse ano queremos estreitar nosso relacionamento com parceiros de negócios e consumidores finais da região sul, uma das mais importantes do mercado e com forte laço histórico com a cultura do vinho”, diz a gerente de marketing da Inovini, Rita lbañez.

O objetivo do evento é apresentar ao público uma amostra dos melhores vinhos de cada uma das vinícolas presentes. Vinhos de casas internacionalmente reconhecidas, como González Byass e Valduero (Espanha); Allegrini (Itália); Doña Paula e Achaval-Ferrer (Argentina); Undurraga e Los Vascos (Chile); Hardy´s (Austrália) e Kumala (África do Sul) serão apresentados por representantes da cada vinícola. Em um ambiente descontraído o público poderá provar mais de 40 vinhos e conversar com os produtores durante todo o evento. Além disso, haverá descontos especiais dos vinhos apresentados.
 

​Feira de produtos portugueses no Recife com ingressos promocionais

O público interessado em participar da feira Vinho & Sabores de Portugal, que acontecerá no Mercure Recife Mar Hotel Conventions, nos próximos dias 17 e 18, pode adquirir ingressos para o evento com preço promocional até o próximo dia 16. As entradas estão sendo comercializadas ao preço de R$ 40, no site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br) e na Livraria Jaqueira. A feira reunirá mais de 40 produtores portugueses que apresentarão seus produtos ao público, incluindo cerca de 250 rótulos de vinhos de diferentes regiões daquele país, além de azeites e outros produtos gastronômicos, com livre degustação. Também haverá venda de mercadorias.
 
SERVIÇO:
 
Vinho & Sabores de Portugal

Quando: 17 e 18 de junho de 2016
Horário: Das 14h às 22h
Onde: Mercure Recife Mar Hotel Conventions, Boa Viagem, Recife-PE.
Mais informações e programação:
www.vinhoesabores.com.br
Inscrições:
www.ingressorapido.com.br | Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira)

domingo, 5 de junho de 2016

Prova nacional de vinhos reúne mais de 850 rótulos

Mais de 850 vinhos de 110 vinícolas se inscreveram e serão degustados às cegas na quinta edição da Grande Prova Vinhos do Brasil, no Rio, a partir deste domingo (5). Os grandes vencedores serão conhecidos com o lançamento do Anuário Vinhos do Brasil 2016, em agosto, durante os Jogos Olímpicos.
 
Os rótulos inscritos em número recorde - num ano em que o dólar alto levou mais consumidores a darem mais atenção ao vinho nacional - se distribuem em 28 categorias, como "espumante brut branco champenoise". São pelo menos três novas categorias: "tintos super premium (que custam mais de R$ 100)", "best buys (mais bem pontuados que custam até R$ 39,99)" e "suco de uva integral".
 
Segundo o presidente do júri e organizador do evento, o jornalista Marcelo Copello, do Grupo Baco, a categoria do suco se tornou viável devido ao grande crescimento dele no mercado. As uvas não viníferas que vão no suco são as mesmas usadas no vinho de garrafão, cuja demanda caiu nos últimos anos, também devido a um maior conhecimento do consumidor sobre vinhos finos.
 
Entre as categorias, as que geralmente mais recebem inscritos e têm mais rótulos a serem degustados são espumante brut, Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon. Já as que rendem o maior número de medalhas, devido à alta qualidade, são as de espumante extra brut - no ano passado, a vinícola campeã foi a Cave Geisse.
 
A avaliação dos vinhos é feita por pontuação: a nota de corte inicial para medalhas de ouro é 88/100 e para prata é 85/100. Mas a nota de corte pode subir se muitas garrafas pontuarem alto, já que em geral apenas 30% dos inscritos levam medalhas e aparecem no anuário. Além disso, cada categoria possui um campeão (o vinho mais bem pontuado), independentemente do número de medalhas de ouro e prata.
 
Para avaliar todas as garrafas às cegas, os 20 jurados se dividem em três mesas, cada uma avaliando uma categoria diferente - a degustação dura cinco dias. Entre os jurados deste ano, destaque para o enólogo francês Michel Friou, da vinícola Almaviva, no Chile, que nasceu de uma parceria da Concha Y Toro e da emblemática francesa Baron Philippe de Rothschild.
 
CATEGORIAS
 
1. Espumante brut branco champenoise
2. Espumante brut branco charmat
3. Espumante brut rosé champenoise
4. Espumante brut rosé charmat
5. Espumante extra brut, nature branco
6. Espumante extra brut, nature rosé
7. Espumante prosecco/glera
8. Espumante moscatel branco
9. Espumante demi-sec branco
10. Espumante moscatel e demi-sec rosé
11. Branco chardonnay
12. Branco Sauvignon Blanc
13. Branco Moscato
14. Branco de outras castas e cortes
15. Rosé
16. Tinto Cabernet Sauvignon
17. Tinto Merlot
18. Tinto Tannat
19. Tinto Pinot Noir
20. Tinto Cabernet Franc
21. Tinto Marselan
22. Tinto Syrah
23. Tinto de outras castas
24. Cortes tintos
25. Tintos Super Premium (que custam mais de R$ 100)
26. Doces e fortificados
27. Suco de uva integral
28. Best buy (mais bem pontuados que custam até R$ 39,99)

Fonte: Paladar (Estadão)

sábado, 4 de junho de 2016

As especificidades do Moscatel de Setúbal

O Moscatel de Setúbal faz parte integrante do triunvirato mágico dos três grandes vinhos generosos de Portugal, três grandes vinhos que ilustram a grandeza dos vinhos fortificados nacionais.
          
A par do vinho da Madeira e do vinho do Porto, é um dos vinhos mais surpreendentes e invulgares de Portugal. Apesar disso, ainda são poucos os que o conhecem verdadeiramente e ainda menos os que compreendem o estilo ou que conseguem identificar as nuances dos melhores Moscatel de Setúbal.
 
Apesar da proximidade a Lisboa, apesar da ligação íntima a um destino turístico, e por muito estranho que tal se afigure, o Moscatel de Setúbal continua a ser um grande desconhecido. Embora talvez seja mais correto afirmar que é simultaneamente um dos generosos mais conhecidos e um dos mais desconhecidos, um dos mais aceitos e um dos mais incompreendidos dos três grandes vinhos generosos nacionais. Sim, o Carcavelos é o quarto dos grandes generosos nacionais mas infelizmente, e por razões diversas, continua a subsistir num circuito comercial tão restrito que o seu consumo permanece quase confidencial.
 
Não é fácil entender por que é que o Moscatel de Setúbal continua a ser um desconhecido do grande público. Não o é por ser difícil de entender ou por ter uma legislação especialmente complicada. Será porventura o mais fácil de entender dos três generosos, o mais simples na legislação e na segmentação sem se estender por uma lista interminável de estilos possíveis.
 
Enquanto os vinhos da Madeira se subdividem em infindáveis classes e gêneros, em diferentes graus de doçura e em sete castas principais que convém conhecer, o Moscatel de Setúbal assenta raízes numa só casta, precisamente aquela que será um dos nomes mais fáceis de memorizar. Enquanto o vinho da Madeira se divide em famílias de vinhos com indicação de idade de três, cinco, dez, quinze, vinte, trinta, quarenta e mais de cinquenta anos, a que há que acrescentar as famílias Frasqueira e Colheita, o Moscatel assenta num só grau de doçura sem as particularidades dos vinhos com indicação de idade.
 
Enquanto os vinhos do Porto se distribuem em três grandes famílias, branco, tawny e ruby, entre vinhos de entrada de gama, vinhos com indicação de idade (mais uma vez dez, vinte, trinta e mais de quarenta anos), vinhos com indicação de data de colheita (LBV, Vintage e Colheita), vinhos redutivos e vinhos oxidativos, entre classes e subclasses de Vintage clássicos, single quintas, Vintage de anos não clássicos, o Moscatel de Setúbal é muito franco e direto, sem rodeios quanto ao que se poderá encontrar na garrafa.
 
O Moscatel de Setúbal limita-se a matizar entre duas declinações da casta Moscatel, a mais habitual Moscatel de Alexandria e a mais rara, interessante e indígena Moscatel Roxo, uma derivação local da casta Moscatel que em algum momento no tempo sofreu uma mutação genética que lhe permitiu ganhar um tom rosado na pele.
 
Fácil de entender e fácil de explicar. Afinal, o Moscatel de Setúbal trata de uma só variedade dividida em duas matizes, Moscatel de Alexandria e Moscatel Roxo, um só grau de doçura, oferecendo vinhos que são sempre envelhecidos num estilo oxidativo. Podem chegar sem indicação de idade, com indicação de idade ou com data de colheita impressa no rótulo. E nada mais há a acrescentar para se começar a conhecer os fundamentos do Moscatel de Setúbal.
 
O que não surge na maioria dos contra-rótulos, mas que seria uma das informações mais relevantes, é a indicação da região onde as vinhas estão plantadas, informações sobre o tipo de solos e a origem das uvas. Uma informação vital porque em Setúbal coexistem lado a lado duas realidades distintas que separam os Moscatel da região em dois estilos quase antagônicos. Vinhas plantadas em areia, os solos dominantes na região, e vinhas dispostas na serra da Arrábida, em solos profundamente calcários, duas realidades distintas que dão origem a vinhos igualmente diferentes e com poucos pontos de contato entre si.
 
Enquanto as vinhas plantadas em solos de areia permitem maturações significativas com uma concentração de açúcar substancialmente superior, as vinhas da Arrábida mantêm-se mais recatadas, mais frescas, menos intensas e com um grau de acidez substancialmente superior. Aquilo que para um vinho de mesa seria uma vantagem, uma maturação correta e relevante, transforma-se num inconveniente quando chegamos aos vinhos generosos muito doces como é o caso do Moscatel de Setúbal. Aquilo que para um vinho de mesa seria uma desvantagem, uma acidez elevada e sem tréguas, transforma-se numa vantagem profunda quando chegamos aos vinhos muito doces, onde a acidez é fundamental para temperar e cortar o peso do açúcar.
 
Por isso, os melhores vinhos Moscatel nascem invariavelmente de vinhas implantadas na serra da Arrábida, expostas às partidas de uma natureza mais inclemente. Também por isso é tão importante que quem desenha um Moscatel de Setúbal tenha a acidez em conta, imaginando o vinho em redor dessa mesma acidez, vinificando e fortificando uvas em menor estado de maturação, preservando o travo de frescura que é absolutamente indispensável a estes estilo de vinhos. Quem o consegue fazer, José Maria da Fonseca, Bacalhôa, Horácio Simões e Antônio Saramago entre outros, tem a fortuna de produzir alguns dos melhores generosos de Portugal.
 
Por Rui Falcão
Fonte: Fugas Vinhos

Uma nova geração feminina a dar cartas no vinho

Os novos Douro Boys são… Girls. As D’Uva – Portugal Wine Girls é um grupo de oito jovens mulheres que se juntaram numa associação informal para promover os seus vinhos no mercado externo. A união faz a força.


Tal como nos caso dos Douro Boys, as D’Uva compreenderam que, juntas, podiam fazer muito mais por cada um dos produtos do que se o tentassem promover de forma separada. Tal como os Douro Boys, também, a atividade destas Wine Girls será totalmente suportada pelas próprias, mais um caso de iniciativa e associativismo raros em Portugal.
 
Mas, ao contrário dos Douro Boys, cuja ação tanto tem feito para promover o Douro, as D’uva representam negócios em três regiões diferentes do país: o Alentejo, o Douro e a região de Lisboa.

As oito fundadoras da Portugal Wine Girls são Francisca van Zeller, da Quinta Vale D. Maria, Luísa Amorim, da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e Maria Manuel Poças Maia, da Poças Júnior, todas no Douro. Rita Cardoso Pinto, da Quinta do Pinto, em Lisboa, e Catarina Vieira, da Herdade do Rocim, Mafalda Guedes, da Herdade do Peso, Rita Fino Magalhães, do Monte da Penha e Rita Nabeiro, da Adega Mayor, estas últimas no Alentejo.

O fato de o grupo ser constituído exclusivamente por mulheres também não é de menos importância, como referiu por sua vez Francisca Van Zeller (cujo pai Cristiano Van Zeller é um dos Douro Boys) "abre possibilidades de comunicação segmentada, nomeadamente junto de organizações congeneres, na área do vinho e outras".

A presença de mulheres a liderar projetos vínicos não é uma tendência mas um fato que, em Portugal, não se esgota de forma nenhuma nestas oito inovadoras mas, como referiu Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal: "No mundo do vinho é preciso imaginação e capacidade de criar novos momentos. Este grupo feminino traz essa novidade, além da complementaridade igualmente importante neste setor".

Saúde do cérebro é beneficiada por vinhos tintos e champangne

“Wine Safety, Consumer Preference and Human Health” ("A proteção do vinho, a preferência dos consumidores e a saúde humana") é o título de um estudo que concluiu que o consumo moderado de vinho tem efeito protetor ao cérebro.
 
No capítulo “Neuroprotective Effects Associated with Wine and Its Phenolic Constituents” (Efeitos neuroprotetores associados ao vinho e seus componentes fenólicos), os pesquisadores apresentaram mais de 95 estudos que corroboram a tese de que o vinho tem potencial para proteger contra o comprometimento cognitivo e doenças.
 
O estudo, editado pelas pesquisadores da universidade de Madrid, M. Victoria Moreno-Arribas e Begoña Bartolomé Suáldea, mostrou que o consumo de vinho tinto e Champagne são bons para neutralizar o envelhecimento do cérebro, melhorar a memória e proteger contra doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, doença de Parkinson e demência. Segundo as autoras, apesar de o mecanismo para isso ainda não estar 100% compreendido, acredita-se que a resposta está na ação dos flavonoides presentes na bebida.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Pacific Coastal Airlines dará caixa de vinhos aos passageiros

O Vale de Okanagan, no Canadá, e seus vinhos atraem inúmeros turistas. Mas, os visitantes sempre apresentam dificuldades em voltar pra casa com algumas garrafas de vinho.
 
Pensando nisso, a companhia área Pacific Coastal Airlines dará aos seus passageiros uma caixa sob medida para que os turistas possam levar, com segurança e tranquilidade, seus vinhos para casa.
 
Além de facilitar o transporte das garrafas a ação tem como objetivo promover os rótulos do vale.
 
O projeto é fruto da parceria da empresa com três vinícolas do Vale de Okanangan, que têm seus logotipos estampados na caixa.
 
Que esta iniciativa seja seguida por todas as companhias aéreas que possuem vôos para regiões vitivinícolas.